segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dafra Next 250: uma aposta no mercado



Visual agressivo e moderno compõem estilo esportivo
O mercado das 250 cilindradas está com o acelerador à toda. A briga está feia e os fabricantes estão cada vez mais se esmerando em suas produções, a fim de conquistar um pouco mais da fatia. Recentemente, tivemos o lançamento da Ninja 300, da Kawasaki, que veio para competir mais com a Honda CBR 250R do que com as outras, que lhe dão menos preocupações. A Honda ainda domina este mercado, mas, mesmo assim, as "menores" estão conquistando mais rapidamente um pedaço a mais da fatia, do que as grandes marcas. Primeiro, devido ao preço; segundo, porque já não se fazem mais motocicletas como antigamente.
Em parceria com a Sym Motors, de Taiwan, a Dafra tem inserido neste mercado motocicletas que estão mexendo com a cabeça dos motociclistas, não só nas terras tupiniquins, como em várias partes do mundo, inclusive, na Europa.
Motor de 250 cc rende 25 cv de potência
Eleita 'Moto do Ano' em sua categoria, a Next 250 tem o dobro de potência de uma moto utilitária da mesma cilindrada - 25 cv a 7.500 rpm, com torque máximo de 2,75 Kgf.m a 6.500 rpm. Somando ao conjunto estrutural da motocicleta, com maior estabilidade e poder de frenagem, a Next 250 mostra-se eficiente tanto on-road quanto nos perímetros urbanos.
Tanque possui capacidade para 14 litros
Ela conta com câmbio de 6 marchas, o que garante melhor aproveitamento do giro do motor em qualquer situação, seja em baixa, seja em alta velocidade. O combustível é alimentado por injeção eletrônica de última geração e é arrefecido a líquido, o que faz melhorar a performance da motocicleta, mesmo já tendo rodado bastante. A Next pode chegar a fazer mais de 26 km/l ou, conforme a pegada na pilotagem, por volta de 22 km/l.  Seu tanque tem capacidade para 14 litros de gasolina, sendo 1,3 L da reserva.
Em termos de design, a Next apresenta um visual agressivo, com linhas que lembram as nakeds, o que nos leva a crer que se trata de uma street com estilo arrojado, de bom desempenho e conforto garantido. O farol, com moldagem moderna, é integrado à carenagem dianteira, de ótima aerodinâmica, ajudando na composição esportiva da moto. Realmente, ao olhar para a Dafra Next, a primeira coisa que dá vontade de fazer é montar nela e sair girando o acelerador no máximo.
Freios eficientes: pinça dupla na dianteira
Seu sistema de freios é super eficiente, contando com discos na traseira (220 mm) e na dianteira, com pinça dupla, de 260 mm. Além disso, o freio dianteiro conta com a proteção de uma malha de aço em torno da mangueira de condução do óleo, que não permite que a mangueira se expanda e o óleo retorne ao reservatório do guidão, devido à perda de pressão. A frenagem é quase que instantânea, o que poderá exigir alguns quilômetros até o piloto se acostumar com tal eficiência.
A Dafra Next 250 fez sucesso lá fora e, para que chegasse no Brasil ao gosto do brasileiro, ela foi reformulada, tornando-se apta aos nossos terrenos irregulares e rodovias em condições vergonhosas, às vezes. Outro tópico pensado foi em relação à altura média do brasileiro: a moto oferece uma posição confortável e ergonômica para a maioria dos nossos condutores.
O preço sugerido da Next 250 é de apenas R$ 10.790,00, ou seja, no mínimo, 7 mil reais a menos que a Kawasaki Ninja 300 e por volta de 4 mil reais a menos que a Honda CBR 250R. Falar que não vale a pena ter uma Next é até falta de juízo, especialmente, porque o brasileiro de hoje tem mais condições de escolha do que, digamos, há cinco anos.

Para assistir ao vídeo de divulgação, clique no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=eQcUWcB6ATk

domingo, 20 de janeiro de 2013

Aline Alves: escolhida Musa da Moto de Fevereiro

O Jornal Moto News, por meio de seu blog, orgulhosamente apresenta a vencedora do concurso Musa da Moto de fevereiro, 4ª edição do jornal.

Aline Alves, candidata de Goiânia, foi a vencedora.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Kawasaki Ninja 300: concebida para ofuscar

Conteúdo da 3ª edição do Jornal Moto News.


O ano de 2013 já começa com uma grande novidade entre as pequenas esportivas, cujos motores rondam entre 250 e 300 cilindradas. A Kawasaki lançou no Brasil - agora, no finalzinho de 2012 - uma nova esportiva de 300 cc, pouco depois de ter lançado a 250 cc, que ficou conhecida como “Ninjinha” e já tinha conquistado um bom público.
Segundo o próprio fabricante, a nova Ninja 300 foi concebida para ofuscar as demais motocicletas de sua categoria. Além do mais, ela foi especialmente projetada para atender às exigências do mercado brasileiro. Design agressivo e moderno, novas tecnologias e performance exclusiva fazem desta esportiva um modelo bastante desejado, não só aqui, em terras tupiniquins, como em todo o mundo.

Special Edition
A Ninja 300 conta com quatro cores, sendo uma Edição Especial (a Special Edition, como a “verdinha” que ilustra esta página e foi utilizada como modelo para o lançamento do concurso “Musa da Moto”, promovido pelo Jornal Moto News). Seus faróis duplos, o para-brisas , bem como suas rodas de liga leve são parte do conjunto que eleva esta maravilha da Kawasaki ao nível de uma verdadeira superesportiva, porém, em menor escala. Sem sombra de dúvidas, irá mexer bastante neste mercado, pois vem brigar diretamente com as Hondas CBR 250R e CB 300, com a Yamaha Fazer 250, com a Kasinski Comet GT 250R e, também, com a Dafra Roadwin 250. Contudo, a Ninja 300, que é, sim, uma bela atualização da Ninja 250, sai na frente, inclusive, na briga dos preços.

Motor
O motor da Ninja 300 é bicilíndrico e tem câmbio de 6 velocidades. Possui 296 cilindradas reais e desenvolve 39 cv de potência a 11.000 RPM, contra os anteriores 33 cv da de 250 cilindradas. Segundo o engenheiro chefe da Kawasaki, Kunihiro Tanaka, em entrevista ao portal G1, “(...) a maioria  das pequenas esportivas são motos pequenas com cara de grandes. No caso da Ninja 300, é uma moto grande que foi diminuída, uma verdadeira esportiva”. E, nisso, ele tem razão, porque a nova Ninja 300 é, praticamente, uma escala diminuída das superesportivas ZX-10R e ZX-14R, ambas da marca japonesa. E não parou aí: itens eletrônicos e mecânicos baseados nas grandes também foram redesenhados para se ajustarem ao novo motor de 300 cilindradas.

Segurança e conforto
Como importante item de segurança, a Ninja 300 traz um sistema que evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas de marcha - graças a um sistema chamado de “slipper clutch”, conhecido no Brasil como “embreagem antiblocante ou antideslizante” -, assistente de embreagem e freios ABS. Este dispositivo de freios é opcional e aumenta cerca de 2 mil reais no preço final, mas, a versão com ABS ainda conta com grafismos diferenciados em sua pintura. Para adaptar-se bem aos terrenos irregulares de países como o Brasil, onde o asfalto, convenhamos, não é lá dos melhores, especialmente, em trechos urbanos, a Kawasaki trabalhou sistematicamente na suspensão e no chassi da nova Ninjinha. Em suma, graças aos nossos terrenos, a empresa recalibrou os amortecedores e redesenhou todo o sistema de suspensão, a fim de que pudesse levar ao consumidor uma motocicleta que não primasse somente pelo belo visual, ou pela velocidade, mas também pela segurança e conforto que ela deve proporcionar ao piloto.

Injeção e desempenho
Alimentada por injeção eletrônica, Ninja 300 tem capacidade para 17 litros em seu tanque de combustível, o que lhe rende cerca de 350 km de autonomia. Sem garupa ou peso extra, ela pode fazer facilmente 21 km/l. Isso se deve, especialmente, às novas válvulas de aceleração duplas, tecnologia herdada de suas irmãs ZX maiores. Elas permitem combustão mais eficiente, elevam o desempenho geral do motor e, assim, gera economia de combustível (há versões somente a gasolina).
Os pistões também são itens que influenciam no desempenho da moto. No caso da Ninjinha 300, eles estão mais leves, com topo plano, o que reduz o peso final. O revestimento de cada pistão é em alumínio, o que o torna ainda mais durável. Junto com os pistões, ajudam também no desempenho: a composição dos cilindros (de alumínio fundido, ficou mais leve) e das juntas, bem como  o escapamento, com duas saídas em uma. Ele está mais comprido e com diâmetro maior do que sua antecessora, a 250, com silenciador mais curto e mais eficiente.

Instrumentos e tecnologia
O painel de instrumentos não foge ao estilo esportivo, contudo, traz bastante modernidade em seu design e também em suas funções. Trata-se de um painel com mix de analógico (como o conta-giros) e digital, em LCD de multifunções: velocímetro, relógio, nível de combustível, parciais, odômetro e modo de pilotagem econômica. As luzes em LED garantem maior visibilidade durante a noite.
A Kawasaki Ninja 300 tem preço sugerido de R$ 17.990,00 para o modelo convencional e de R$ 19.990,00 para o modelo com ABS. Em relação à sua concorrente mais barata, que é a Dafra Roadwin 250, a diferença é de cerca de 65%; em relação à CBR 250R, da Honda, essa diferença fica em torno de 25% (o preço sugerido da Honda é de R$ 15.490,00). Contudo, o consumidor tem que ter na cabeça de que está levando para casa uma moto mais nova, tecnologicamente, e com 50 cc e um pouco de potência a mais.